Um estudo publicado pela “Revistas COOPEX”, do Centro Universitário UNIFIP, em janeiro de 2024, aponta o uso de derivados canabinoides como uma alternativa viável para complementar as terapias de câncer de mama, não apenas para a regulação da dor. Embora sejam necessários estudos mais conclusivos, o artigo destaca que a Cannabis tem sido utilizada há anos para aliviar os sintomas pós-quimioterapia, com vantagens que vão além disso.
Pesquisas pré-clínicas sobre os subtipos mais comuns do câncer de mama sugerem que os canabinóides podem beneficiar o tratamento, prevenindo o crescimento das células cancerosas e promovendo a morte celular. Os resultados indicam que os canabinóides são bem tolerados, sem efeitos colaterais significativos, e têm alto potencial para modular a dor e os efeitos adversos da quimioterapia.
Atualmente, o tratamento do câncer de mama envolve diversas abordagens, e a inclusão de novos agentes terapêuticos é essencial, pois os tratamentos convencionais apresentam limitações devido à sua toxicidade. Nos últimos anos, os canabinóides foram estudados como drogas antitumorais promissoras, capazes de induzir a apoptose celular e inibir a neovascularização e a quimiorresistência dos tumores.
O artigo revela que cada tipo de tumor de mama pode se beneficiar de um tratamento complementar com CBD específico, adaptando-se às suas necessidades particulares. As alterações morfológicas observadas nas células tratadas com CBD indicam uma resposta positiva ao tratamento.
Diante desses avanços, podemos ter esperança de que, com mais pesquisas e dedicação, os canabinóides se tornem uma parte fundamental de um tratamento mais eficaz e menos tóxico para o câncer de mama, trazendo novas perspectivas para pacientes e profissionais de saúde.
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